O fracasso das manifestações de 26/03/2017

"Fracasso, entretanto, mostra que rejeição ao PT é muito maior do que aos 'políticos'"
Curitiba/PR.
5 mil pessoas estiveram presentes no protesto em defesa da Lava Jato no Parcão em Porto Alegre neste domingo, um fiasco. No resto do pais, os números não foram muito diferentes. Bombam na internet comentários dos mais diversos condenando a falta de engajamento do "povo", essa entidade abstrata.
A realidade é que os protestos murcharam por pura falta de foco. "defesa da lava jato" não é uma pauta relevante num momento em que a operação desfruta de total liberdade. Ninguém consegue apontar quem ou quais são as ameaças em curso.
Setores da direita xucra e true estão tentando de todas as maneiras realizar jogos de equivalência moral e estão conseguindo com isso inocentar os criminosos petistas que arrasaram com este país. Já existe até mesmo movimentos Anti-Doria aparecendo, a maioria tocada, ora ora, por bolsominions e... pela extrema-esquerda(!), que quer BOLSONARO presidente INVÉS de Doria... e por que será? A desculpa é o clássico e manjado "fabianismo" do PSDB, sendo que os inteligentes não citam declaração do vice-presidente do partido criticando Doria por não ter o perfil político histórico da congregação, e, mais recentemente, o tapa que FHC deu no prefeito paulistano.
Fato é que muitas pessoas já se deram conta do truque e não simpatizam mais com pautas sem foco claro. As grandes manifestações anteriores tinham um propósito muito claro e foi isso que levou muitos às ruas. Atacar "os políticos" é atacar um espantalho. Estamos protestando contra quem? Lula? Doria? Alckmin?
Esse setor podre da direita é que está revitalizando a esquerda para voltar a ser competitiva. A nossa vantagem sobre eles já não é mais tão clara, embora tenhamos a comodidade de apenas ter que apontar fatos ao invés de mentir como eles. 
À direita liberal, parem de agir de maneira frouxa e falar que nossos inimigos cometem erros. Eles sabem exatamente o que querem e as consequências que vão causar. E também abandonem de vez o economês e sejam mais 'povão' na hora de propagar ideias.

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