A eleição do nulo

 "Duas lideranças supostamente antagonistas lideram as pesquisas"


Já faz algum tempo que não publico nada neste blog, principalmente porque nesse interim, acabei tendo que me dedicar a outros objetivos, e escrever sobre o dia-a-dia acabou ficando uma tarefa entediante ou então limitada a pequenos textos nas redes sociais.

Mas ocorreram algumas mudanças importantes desde meados de 2020. Primeiramente, a pandemia de COVID-19, algo que os anti-vaxxers e líderes incompetentes no resto do globo insistem em manter viva. Hoje, felizmente, já temos vacinas que oferecem um bom grau de proteção contra mortes, não muito contra infecções, e os medicamentos propagados pelo atual presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, se mostraram 100% eficazes em enganar trouxas. 

A China, país onde o vírus se originou, está atualmente passando pela sua maior onda de infecções após um novo vírus, fabricado na África do Sul, ter se espalhado rapidamente pelo mundo. Claro que os números chineses não são 100% confiáveis, mas se eles de fato estão tendo picos de 5 mil registros por dia, isso é apenas um quinto do que foi registrado aqui no RS este ano, um estado cuja população total não dá metade da população de Shanghai sozinha. O Brasil também fabricou um vírus novo para chamar de seu, que era mais transmissível e letal que o vírus chinês original. O Uruguai foi particularmente afetado pelo bebê do Bolsonarismo:


Nessa toada, a operação lava jato foi praticamente invalidada por Bolsonaro, e um velho conhecido nosso deixou a cadeia: Lula.

E hoje, este ser, que até certo tempo estava preso, está liderando as pesquisas após o desastre econômico que foi o governo Bolsonaro. Desastre econômico que ficará marcado na memória da população, especialmente o preço dos combustíveis, valor do dólar e inflação galopante. 



Para fechar com chave de fezes, Bolsonaro decidiu apoiar o dictator Vladimir Putin durante o corrente conflito da Rússia contra a Ucrânia. Bolsonaro teceu elogios ao tirano, chamando-o de "conservador," enquanto atacava os EUA, sob comando de Joe Biden.
A guerra de narrativas permanece, derrubando qualquer alternativa. Sérgio Moro, que ainda mantinha alguma integridade, anunciou sua candidatura e a retirou logo em seguida. Eduardo Leite, que se destacou no combate à Covid-19 no RS, está pretendendo concorrer, porém seu partido já havia escolhido Doria como candidato preferencial após uma rodada questionável de eleições entre os filiados.

Lula usará o recall que possui e também terá farta munição produzida pelo próprio bolsonarismo nos últimos 2 anos. O discurso petista trará algumas verdades com certeza, mas é provável que seja 90% pra cima puro populismo e mentiras. Bolsonaro tentará destruir qualquer outra alternativa antes de direcionar as baterias contra a esquerda, pois esta será uma eleição de rejeitados e voto útil.

Até lá, caso o cenário não mude, minha única dúvida será votar entre os candidatos BRANCO e NULO, pois Lula e Bolsonaro são faces da mesma moeda. Bolsonaro pode até ter nos enganado lá atrás, mas ele mostrou sua face, bem como muitos dos seus apoiadores, durante a pandemia. 


Comentários

Postagens mais visitadas