WhatsApp: A Deep Web brasileira.
"Casos envolvendo agressão psicológica e física ocorrem com frequência. E são filmados e compartilhados no App"
É normal hoje ouvir nas rádios casos de agressões em escolas, na rua, ou até entre vizinhos. Se tornou uma tendência moderna a lei do prevalecimento do mais forte até mesmo em locais seguros à primeira vista, como em escolas.
Essa besteira é alimentada muito pela atual cultura do ocidente, de querer competir e superar, se possível, humilhar e destruir o dominado, fazendo-o sofrer, e tirar desse sofrimento a alegria necessária para preencher as lacunas deixadas pela falta de vivência social ou moral.
Muitas pessoas preferem compartilhar desse "sentimento" através dos meios de comunicação e redes sociais, entretanto, políticas mais rigorosas dificultam o espalhamento desse conteúdo pelas grandes redes, como Twitter ou Facebook, já que possuem regras rigorosas para esses conteúdos.
O app WhatsApp, surgido em 2009 e comprado recentemente pelo Facebook, virou uma febre principalmente pela adoção em massa pelos famosos. Ele faz basicamente a mesma coisa que os outros, com o diferencial que é necessário, no segundo ano, pagar uma irrisória taxa anual para usá-lo. A necessidade de pagamento expõe para as pessoas uma mentalidade de valorização, já que a pessoa, mesmo com alternativas gratuitas, opta por financiar o contato. Já dizia a filosofia: "Em tempos de WhatsApp, ligação é prova de amor".
Só que o fato de não haver muito controle da rede, e por ser um local apenas de conversas de grupos, não existindo um "perfil" público, as pessoas aproveitam para compartilharem conteúdos que de certo não fariam em outros lugares.
Os tópicos são variados, normalmente pornografia pesada, imagens de pessoas sendo degoladas, de braços sendo arrancados, gente sendo queimada viva, etc, tudo isso no pacotão.
Agora, vamos refletir: que tipo de benefício isso traz? Que mundo é esse que acha que carbonização e degolamento são coisas sadias de compartilhar e ver? Tais produções carregam energias pesadíssimas que podem chocar as pessoas que optaram por serem mais puras e corretas.
O pior é que tais coisas vão parar nas mãos de crianças e adolescentes, instruindo-os de que aquilo é normal, de que as coisas são na verdade tretas infinitas que só se resolvem com a morte de alguém. Que "zuera sem fim" é algo positivo e característico da sociedade, devendo ser replicado e espalhado...
Outrora, se constrói uma cultura de violência, Zuera e negativismo que poderia ser evitada, ameaçando o futuro dessas pessoas tanto pessoalmente como profissionalmente.
Deve haver um controle sobre isso. Recomendo evitar o uso do WhatsApp e Ask.fm, que são redes com elevada probabilidade de conflitos causados por haters e trolls, e disseminadoras de conteúdos sem aproveitamento.
Pensem antes de fazer isso...
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| No Brasil, ter WhatsApp pode dar status!!!! |
Essa besteira é alimentada muito pela atual cultura do ocidente, de querer competir e superar, se possível, humilhar e destruir o dominado, fazendo-o sofrer, e tirar desse sofrimento a alegria necessária para preencher as lacunas deixadas pela falta de vivência social ou moral.
Muitas pessoas preferem compartilhar desse "sentimento" através dos meios de comunicação e redes sociais, entretanto, políticas mais rigorosas dificultam o espalhamento desse conteúdo pelas grandes redes, como Twitter ou Facebook, já que possuem regras rigorosas para esses conteúdos.
O app WhatsApp, surgido em 2009 e comprado recentemente pelo Facebook, virou uma febre principalmente pela adoção em massa pelos famosos. Ele faz basicamente a mesma coisa que os outros, com o diferencial que é necessário, no segundo ano, pagar uma irrisória taxa anual para usá-lo. A necessidade de pagamento expõe para as pessoas uma mentalidade de valorização, já que a pessoa, mesmo com alternativas gratuitas, opta por financiar o contato. Já dizia a filosofia: "Em tempos de WhatsApp, ligação é prova de amor".
Só que o fato de não haver muito controle da rede, e por ser um local apenas de conversas de grupos, não existindo um "perfil" público, as pessoas aproveitam para compartilharem conteúdos que de certo não fariam em outros lugares.
Os tópicos são variados, normalmente pornografia pesada, imagens de pessoas sendo degoladas, de braços sendo arrancados, gente sendo queimada viva, etc, tudo isso no pacotão.
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| As imagens compartilhadas são desse tipo. Só que mais cruéis. |
O pior é que tais coisas vão parar nas mãos de crianças e adolescentes, instruindo-os de que aquilo é normal, de que as coisas são na verdade tretas infinitas que só se resolvem com a morte de alguém. Que "zuera sem fim" é algo positivo e característico da sociedade, devendo ser replicado e espalhado...
Outrora, se constrói uma cultura de violência, Zuera e negativismo que poderia ser evitada, ameaçando o futuro dessas pessoas tanto pessoalmente como profissionalmente.
Deve haver um controle sobre isso. Recomendo evitar o uso do WhatsApp e Ask.fm, que são redes com elevada probabilidade de conflitos causados por haters e trolls, e disseminadoras de conteúdos sem aproveitamento.
Pensem antes de fazer isso...
Olá,
ResponderExcluirtu sabe que eu tenho um telefone antigo que não envia nem mensagens. As vezes sinto falta de um melhor para estar conectada com o mundo. Mas essas tecnologias tomam tanto o tempo da gente. Vejo pelo meu filho que ao invés de conversar fica vidrado no celular. Essas tecnologias tornou as pessoas mais solitárias. E os maus sempre vão ter um canal para destilar suas maldades, antigamente era as fofocas de comadres nas rodas de chimarrão. Adorei conhecer teu blog e saber das loucuras da modernidade.
Obrigada pela visita.
Tenha um ótimo fim de semana.
Olá, prazer!
ExcluirEu tenho um smartphone, e fui alvo de críticas das pessoas por não ter o WhatsApp...tipo, não tê-lo seria como não ter uma identidade ou CPF, acho errado isso..tudo bem que a sociedade é livre e democrática, mas eu tenho todo o direito de abrir mão de um app que não me agrada... Como expliquei, eu tentei ter um, mas quando os meus "amigos" iam publicar coisas, só tinha porcaria, nada que acrescentasse algo. Já a história de ficar conectado é lago muito relativo...as pessoas hoje estão conectadas 24h, mas se perguntar de alguma notícia importante, elas não sabem... ou seja, estão conectadas a um mundo restrito e pequeno, e não à imensidão de informação que é a Internet.
Para ficar conectado, nada melhor que o bom e velho rádio..sem tomar seu tempo, sem te tirar a atenção, sem fazer você ter que ir responder algo às pressas por ter um receio de que sua demora em responder denote falta de interesse. Admiro a vida simples, pois foi no campo que eu criei minha personalidade, que aprendi a ser forte e educado.
Faz bem em compartilhar esse ponto de vista com o público. Mesmo que diga isso entre dez pessoas que não vê mal algum com o uso desenfreado desse app e com o conteúdo indevido compartilhado, talvez faça pelo menos uma delas pensar sobre isso, mesmo que em silêncio e distante de todos.
ResponderExcluirDifícil fazer quem está viciado nisso em largar de utilizar, mas é mais possível alertar quem ainda não tem sobre como é esse "submundo" para que tome cautela.
Falou tudo o que conversamos outro dia e muito mais. Ótimo texto, fofinho. :3
Valeu Amor..
ExcluirSabe, é esse tipo de reflexão que falta.. o mau uso da tecnologia está contendo o potencial das pessoas, e não o expondo e aumentando.